janeiro 29, 2003

Voltando das férias que eu mesma me dei! FÉRIAS de TUDO... o mundo real tinha ficado pra trás e só agora voltei para ele, é uma pena mas um dia eu teria que resolver meus problemas... como diz uma Diva que eu conheço: "Cabo Frio é meu mundo pararelo... o que faço aqui não tem nada haver com minha vida".

Espero não ter que fugir de novo!!!

janeiro 18, 2003

As coisas são muito engraçadas... você demora um tempão pra se abri, pra conseguir assumir um sentimento e quando consegue ele simplesmente é aniquilado pela outra pessoa! Não gostaria só de me calar e aceitar, mas se já é difícil assumir sentimentos bons, ditos de nobreza, imagina a dificuldade de dizer toda a raiva que sinto! Não gosto de me sentir assim, mesmo porque com a raiva vem a tristeza que se junta com a tristeza da perda! Sabe aquela música "Torn" ? Pois é, ela se encaixaria perfeitamente nesse momento. Só acho um exagero dizer estar "dilacerada", pois ainda posso lutar contra esses sentimentos negativos que me invadiram... é tudo uma questão de tempo... mas quem disse que eu tenho paciência... só gostaria que as pessoas fossem claras, chegassem e falassem o que sentem já que isso envolve também a minha vida e por onde devo encaminhá-la. Não estou fazendo cobranças absurdas ou pedindo o que não posso ter, só gostaria de hombridade...

janeiro 10, 2003

Caí na real, agora.

Não cheguei a conhecer o cara, mas o filho dele é gente boa, e a mulher também. Forte, guerreira, romântica, batalhadora. E estava sofrendo muito, muito. Talvez Deus quis acabar com essa dor. Ou tentar diminuí-la a longo prazo. Talvez quis fazer com que aquela mulher guardasse no coração apenas os momentos felizes com o marido, e esquecesse que um dia aquele câncer corroeu seus sorrisos e alegrias como um ácido corrói a pele. Às vezes Ele quis fazer com que aquele pai iluminasse seus filhos lá de cima. E os apoiasse, os guiasse, os ajudasse a chegar em um bom caminho para seguirem sua vidas com fé, esperança e garra.

Ele escreve certo por linhas tortas, e o momento de cada um chegará um dia.

Alguns sofrem muito e demonstram a dor. Outros apenas aceitam, e encaram de forma madura. Quem pode julgar quem sente mais? Será que lições serão aprendidas? Aquelas loucas noites, com bebida, cigarro e drogas continuarão a se repetir? Ou haverá um sentimento de culpa implícito ("Agora ele te vigia....")? Existem lições para se aprender? O que é certo? E onde está o errado?

Carpe Dien.

Onde está a literatura com seus poetas fugazes, receosos e apaixonados nesse momento? A sensibilidade de quem os entende pode ajudar a combater a dor da perda?

"Aproveite a vida. Ela passa rápido." "Gimme some pot, now!" "Kiela ô rizla." "Amar, e ser amado, pois é dando que se recebe... e é morrendo que se vive para a vida eterna."

Tá tudo embaralhado aqui dentro. Desenrolem o fio, por favor! Apertem o botão do elevador e vamos subir, para quando chegarmos no último andar, pularmos para sentir o vento e ver a vida passar rápido na nossa frente! Olhem aquela criança, seus olhos sangram de dor. Que dor? No peito, dói muito... dói muito, mas passa... tudo passa, o vento passa, o tempo passa...

Mas a onda não apaga o que a Carmem escreveu: "8,5, muito bom! Continue assim!". Continue assim você também, guerreira. Segura firme, moça, aguenta aí. Respire. Chore. Dance. Escreva. Sinta. Sinta. Sinta. Ele te ilumina agora, ele te guia na estrada. Você vai superar junto com seus três jasmins. Sinta, apenas.

Carpe dien, carpe dien, carpe dien..........