Palavras são comprimidos, são analgésicos que anestesiam a minha dor, calam a voz da consciência e faz da incerteza um sussurrar suave e passageiro. Escreveria por toda a eternidade se essa fosse a cura dos meus males que me deprimem, mas só dizeres podem me salvar, me livrar dessa maldição da insegurança e do caos que há em mim. A solidãp corrompe cada orgão do meu corpo, me faz entrar em coma, viver no único mundo que pareço conhecer e detestar: o meu. Nada', além dos meus olhos, mostra a verdade do meu sorriso e alegria. Todo o meu disfarca se desfaz quando alguém consegue ler as minhas palavras, o meu olhar.
fevereiro 25, 2003
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